quarta-feira, 28 de setembro de 2011

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FALA COMUNIDADE: FICAR ATENTO PARA NÃO SER ENGANADO EM SUAS REIV...: FICAR ATENTO PARA NÃO SER ENGANADO EM SUAS REIVINDICAÇÕES, NECESSIDADES ENFIM, EM SUA VIDA. INTRODUÇÃO DESCRITIVA DA ARMA SILENCIOSA ...
 FICAR ATENTO PARA NÃO SER ENGANADO 
 EM SUAS REIVINDICAÇÕES, NECESSIDADES  ENFIM,  EM SUA VIDA.

INTRODUÇÃO DESCRITIVA DA ARMA SILENCIOSA
 
Tudo que é esperado de uma arma ordinária é esperada de uma arma silenciosa pelos seus criadores, mas se diferenciam somente pela sua maneira de funcionamento. Essas armas disparam situações em lugar de balas; propulsadas por processamento de dados, em vez de reação química (explosão); originando de bits de dados, em lugar de grãos de pólvora; de um computador, em vez de uma arma; operada por um programador de computador, em lugar de um atirador; sob as ordens de um magnata bancário, em vez de um general militar.
Evidente que não faz qualquer barulho explosivo, não causa aparentes danos físicos ou mentais, e obviamente não infere com a vida social cotidiana de alguém. Todavia, aquilo faz um "barulho" claro, danos físico e mental, e interfere claramente com a vida social cotidiana, p.e., claro para um observador treinado, que sabe o que mirar e observar atentamente. O público não pode compreender essa arma, e, portanto, não pode acreditar que eles estão sendo atacados e subjugados por uma arma.
O público poderia instintivamente sentir que algo está errado, mas porque a natureza da arma silenciosa é técnica, eles não podem expressar seus sentimentos em via racional, ou tocar o problema com inteligência. Portanto, eles não sabem como pedir ajuda, e não sabem como se associar com outros para se defender contra isso.
Quando uma arma silenciosa é aplicada gradualmente, o público se acomoda ou se adapta a sua presença e aprende a tolerar sua intrusão em suas vidas até que a pressão (psicológica via econômica) se torne tão grande que eles jogam a toalha. Portanto, a arma silenciosa é um tipo de guerra biológica. Ela ataca a vitalidade, as opções, e a mobilidade dos indivíduos de uma sociedade, conhecendo, entendendo, manipulando e atacando suas fontes de energia natural e social, e suas forças e fraquezas físicas, mentais e emocionais. 
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Noam Chomsky – “Armas silenciosas para guerras tranquilas”.

O papel da comunicação na transfiguração de uma sociedade através da influência nos media, controlada e controlados sabe-se lá por quem! É um pouco longo mas vale a pena ler e tentar chegar a algumas conclusões!
O linguista americano Noam Chomsky (MIT) elaborou a lista das “10 estratégias de manipulação” através da comunicação social E NÃO SÓ:
1- A ESTRATÉGIA DA DISTRACÇÃO.
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distracção que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e económicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distracções e de informações insignificantes. A estratégia da distracção é igualmente indispensável para impedir o povo de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área das ciências, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à quinta como os outros animais (citação do texto ‘Armas silenciosas para guerras tranquilas’)”.
2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.
Este método também é chamado “problema-reacção-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reacção no público, a fim de que este tenha a percepção que participou nas medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público exija novas leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou ainda: criar uma crise económica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.
3- A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO.
Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradualmente, a conta-gotas, durante anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconómicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários baixíssimos, tantas mudanças que teriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.
4- A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO.
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é aplicado imediatamente. Segundo, porque o público – a massa – tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá vir a ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se à ideia da mudança e de aceitá-la com resignação quando chegar o momento.
5- DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO SE DE CRIANÇAS SE TRATASSEM.
A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entoação particularmente infantis, muitas vezes próximos da debilidade mental, como se cada espectador fosse uma criança de idade reduzida ou um deficiente mental. Quanto mais se pretende enganar ao espectador, mais se tende a adoptar um tom infantilizante. Porquê? “Se você se dirigir a uma pessoa como se ela tivesse 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a dar uma resposta ou reacção também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver “Armas silenciosas para guerras tranquilas”)”.
6- UTILIZAR MUITO MAIS O ASPECTO EMOCIONAL DO QUE A REFLEXÃO.
Fazer uso do discurso emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e pôr fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registo emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para incutir ideias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos…
7- MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE.
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para o seu controle e escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores e as classes sociais superiores seja e permaneça impossível de eliminar (ver ‘Armas silenciosas para guerras tranquilas’)”.
8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE.
Promover no público a ideia de que é moda o facto de se ser estúpido, vulgar e inculto…
9- REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE.
Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência da sua inteligência, de suas capacidades, ou do seu esforço. Assim, ao invés de revoltar-se contra o sistema económico, o indivíduo autocritica-se e culpabiliza-se, o que gera um estado depressivo, do qual um dos seus efeitosmais comuns, é a inibição da acção. E, sem acção, não há revolução!
10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM.
No decorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado um crescente afastamento entre os conhecimentos do público e os possuídos e utilizados pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos sobre si próprios.

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Agentes de Controle de Vetores e Comunitários de Saúde.

TUDO CERTO E NADA RESOLVIDO.

Esperamos que esta frase seja trocada por outra ainda esta semana.
Nenhum trabalhador aguenta viver na incerteza.
Os Agentes de Controle de Vetores e Agentes Comunitários de Saúde, agardam uma resposta  para poder trabalhar em paz. Acreditamos que nesta quinta-feira a prefeita Dárcy Vera reuna a Comissão para anunciar a decisão.   Foram meses de luta, dias contados, contratos expirados, leis estudadas, mas uma solução urge.
De qualquer maneira, agradecemos o empenho de todos, do Dr: Dalmo Mano, pela paciência e luta, o vereador Jorge Parada e todos aqueles que tiveram responsabilidade e vontade de resolver a situação de todos os agentes. Esperamos uma resposta, uma decisão.

FALA COMUNIDADE: "Carta às elites empresariais brasileiras"

FALA COMUNIDADE: "Carta às elites empresariais brasileiras": "Carta às elites empresariais brasileiras" Oded Grajew As elites empre...

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"Carta às elites empresariais brasileiras"

"Carta às elites empresariais brasileiras"

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As elites empresariais só deveriam financiar e apoiar candidatos com ficha limpa. Elas precisam compatibilizar discurso e prática

Na campanha de 2002, o candidato Lula, tentando afastar os temores das elites nacionais, lançou a "Carta ao Povo Brasileiro", na qual se comprometeu a manter as bases da política econômica e respeitar os compromissos assumidos com organismos internacionais.

Lula sabia que, pelo sistema que vigora até hoje de financiamento de campanhas e pela influência das empresas de comunicação sobre os eleitores, dificilmente um candidato a presidente seria eleito sem um substancial apoio empresarial.

Na realidade, era uma carta dirigida às elites empresariais brasileiras, isto é, às lideranças compostas pelos dirigentes das maiores empresas e das entidades representativas do setor.

O Brasil tem melhorado. Olhando, porém, nossos indicadores sociais, a qualidade de nossos políticos e dos serviços e políticas públicas, o funcionamento do nosso sistema judiciário, os índices de degradação ambiental, a violência na sociedade e a corrupção nas relações sociais, econômicas e políticas, certamente podemos concluir que estamos muito longe do desejável e dos indicadores de desenvolvimento humano, de justiça social e de qualidade de vida atingidos pela maioria dos países desenvolvidos e de vários outros países até mais pobres do que o Brasil.

Nossas elites empresariais são muito poderosas. A maioria dos nossos políticos (e na democracia a maioria decide) são simples representantes das empresas que financiam suas campanhas. As empresas de comunicação exercem um enorme impacto sobre as decisões políticas, de consumo, de comportamento e de valores dos cidadãos.

As elites empresariais (da qual também faço parte) declaram que chegaram aonde chegaram graças a muito trabalho e competência, assegurando para si praticamente todos os direitos, como acesso a boa educação, saúde, moradia, transporte, segurança (gastam fortunas para se proteger), aposentadoria, lazer e cultura.

A mesma competência e dedicação deveriam agora ser usadas para que o grande poder acumulado pudesse ser convertido em correspondente responsabilidade pelo bem-estar de todos. E que tantos direitos assegurados sejam acompanhados de deveres com o país em que cresceram e vivem.

As elites empresariais deveriam financiar e apoiar apenas candidatos com ficha limpa, comprometidos em fazer a reforma que moralize o sistema político, em promover as mudanças que recuperem a credibilidade na Justiça e nas instituições democráticas, em implementar as justiças fiscal e tributária, em aprovar orçamentos públicos que sejam norteados pelo combate à desigualdade e em mudar legislações para que tenhamos mais empregos, trabalho decente e aposentadoria digna para todos. Também deveriam exigir dos candidatos e dos eleitos serviços públicos de qualidade, à altura da nossa carga tributária (das maiores do mundo).

As elites empresariais, que têm pleno conhecimento dos enormes riscos do atual modelo de desenvolvimento, deveriam usar seu poder para mudar nossos processos de produção e consumo e nossa relação com o meio ambiente e ajudar o promover o desenvolvimento sustentável do país.

As elites empresariais são formadoras de opinião, influenciam muitas pessoas pelo exemplo e comportamento. Nas ações, no dia a dia, na vida pessoal e na empresa, é fundamental serem coerentes com os valores declarados publicamente, compatibilizar discurso e prática.

Precisam respeitar as leis, ter um comportamento ético e cidadão, promover a cultura da solidariedade e da não discriminação, adotar hábitos de consumo que respeitem o meio ambiente, valorizar a vida e o bem-estar das pessoas acima dos interesses econômicos, investir bem mais na comunidade, dando um destino mais nobre a recursos ociosos e supérfluos e gerir as empresas de forma socialmente responsável.

No dia em que nossas elites empresariais, movidas até por interesse próprio, tomarem consciência da responsabilidade gerada pelo seu grande poder e pelos deveres decorrentes dos seus direitos adquiridos, o sonho de um Brasil mais justo, ético, seguro e próspero para todos e para as futuras gerações terá grande chance de se concretizar.

Será a única forma de mostrar que não agem movidas apenas por seus interesses econômicos e que praticam de verdade a responsabilidade social, e não a usam apenas como instrumento de marketing.

Espero que esta carta, qualitativamente diferente daquela de 2002, encontre destinatários maduros, cidadãos conscientes e sensíveis e lideranças à altura dos desafios e das oportunidades do nosso Brasil.

Autor: Oded Grajew, 65, empresário, é um dos integrantes do Movimento Nossa São Paulo. É também membro do Conselho Deliberativo e presidente emérito do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social. É idealizador do Fórum Social Mundial e idealizador e ex-presidente da Fundação Abrinq. Foi assessor especial do presidente da República (2003).
Fonte: Jornal Folha de S. Paulo
Link: http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/node/10196